quarta-feira, 14 de novembro de 2012

II ENCONTRO SULAMERICANO DE ESTUDOS AGRÁRIOS






“Atores, Estratégias e Poder no Mundo Rural. América do Sul, 1850- 2010”

28,29 e 30 de Maio de 2013

Organização:

- CEAR (Centro de Estudios de la Argentina Rural) -  
Universidad Nacional de Quilmes, Argentina

-      Centro de Ciências Humanas -
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro,

Comitê Científico

Noemí María Girbal-Blacha (CONICET/UNQ),  Sonia Regina de Mendonça (UFF-Niteroi, Brasl), Vanderlei Vazelesk Ribeiro (Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro, Brasil), Adrián Blazquez (Université Pau et Pays de l´Adour, Francia), Alcides Beretta Curi (Universidad de la República, Uruguay), Graciela Bonassa García (Universidad Federal Rural de Río de Janeiro) , María Verónica Secreto de Ferreras (UFF/UFRRJ, Brasil),  Miguel Murmis (CONICET), Beatriz Moreyra (CONICET/CEHC), Marta Bonaudo (CONICET/UNR), Ana Inés Ferreyra (CONICET-CEHC), María Silvia Ospital (CONICET/UNQ), Dora Barrancos (CONICET/UNQ), Marcelo Rougier (CONICET/UBA), Susana Bandieri (CONICET/UNCo), Osvaldo Barsky (CONICET-UBA), Mario Lattuada (CONICET/ UNR), Carlos Reboratti (CONICET-UBA), Patricia Berrotarán (UBA/UNQ), Javier Balsa (CONICET/UNQ), Adrián Zarrilli (CONICET/UNQ).  

Apresentação

O Centro de Estudos da Argentina Rural (CEAR), com sede na Universidade Nacional de Quilmes (Argentina) e o Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Brasil) organizarão nos dias 28, 29 e 30 de Maio de 2013 ás  . X Jornadas Nacionais e II Internacionais de investigação e debate. II Encontro Sulamericano de Estudos Agrários “Atores, Estratégias e Poder no Mundo Rural. América do Sul, 1850- 2010”

As jornadas têm como objetivo interpretar desde perspectivas multidisciplinares a situação do mundo rural na América do Sul desde meados do século XIX até 2010. O eixo de análise inclui: o rol tomado pelo Estado, os atores rurais nos diversos espaços regionais e nacionais e a sua relação com a construção identitária e de poder. A modalidade de trabalho proposta convoca comunicações que indiquem estudos de caso nacionais ou regionais, ou mesmo enfoques comparativos entre diversos países sulamericanos. Estas jornadas constituem uma continuidade do trabalho em conjunto com instituições universitárias estrangeiras, onde se darão a conhecer os resultados das pesquisas realizadas por especialistas das Ciências Sociais, que se desenvolvem no Centro de Estudos da Argentina Rural (CEAR) da Universidade Nacional de Quilmes (Argentina) e do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Brasil)

       O debate, as apresentações e suas contribuições se estruturarão em torno de oito eixos temáticos:

1.   Estado e política agrária nos espaços nacionais e regionais
2.   Conflitos agrários e relações de poder: aspectos teóricos e estudos de caso
3.   Associativismo, cooperativismo e corporações agrárias
4.   Imprensa e revistas agrárias. Imaginários e representações do mundo rural
5.   Questões socio-ambientais
6.   Educação e gênero no mundo rural
7.   Desafios atuais e perspectivas da nova ruralidade
8.   Trabalho, condições de vida e agroindústrias

Cronograma organizativo

As X Jornadas estão abertas a expositores da Argentina e do exterior, abaixo o cronograma previsto para a apresentação dos resumos e comunicações.

Data de recepção dos resumos: 1º de Março de 2013.
Data de entrega dos trabalhos: 12 de Abril de 2013.
Essas datas são inadiáveis e não serão concedidas prorrogações. Os resumos e trabalhos vão ser avaliados pelo Comitê Organizador das Jornadas.

Extensão dos resumos e forma de apresentação dos textos completos

Resumo: Máximo de 2.500 caracteres (com espaços), espaçamento entre linhas de 1,5 cm, fonte Times New Roman 12. Indicar: título da comunicação, nome e vínculo institucional do autor ou dos autores, endereço de correio eletrônico, eixo temático no qual se inscreve e 3 palavras-chave. Serão aceitos até dois trabalhos por autor, seja como participante individual, ou em grupo. Não se aceitará comunicações com mais de 2 autores. Os resumos deverão ser enviados a  jornadasrurales@unq.edu.ar
Texto completo: Máximo de 50.000 caracteres (incluindo espaços e nota de pé de página). Espaço entre linhas de 1,5 cm, fonte Times New Roman 12 e formato de página A4 com margens simétricas 2,5 cm.

Modalidade do trabalho nas mesas

O objetivo central das Jornadas será a discussão e o debate das diferentes apresentações, nos diferentes eixos temáticos. Por esse motivo, propomos uma dinâmica de funcionamento das mesas onde não haverá exposição dos trabalhos, sendo que o debate partirá das apresentações realizadas, e um relator sintetizará –criticamente e de maneira ampla- os trabalhos selecionados em cada uma das mesas. O relator vai expor as características de cada trabalho, suas particularidades, as contribuições que realiza e as conexões que podem se estabelecer entre eles. Se promovem tanto estudos de caso individuais – nacionais ou regionais-, assim como trabalhos comprados. Desta forma esperamos revitalizar o diálogo acadêmico, a crítica científica e o debate intelectual, nos propondo a superar as apresentações meramente descritivas, onde os participantes das mesas não têm acesso mais que oralmente aos trabalhos de seus colegas, aprofundando desta forma a interação acadêmica e, como foi sinalizado, o debate crítico, eixo central das nossas Jornadas.

Publicação e disponibilidade dos trabalhos

Os resumos e comunicações estarão disponíveis online (com a sua respectiva vinculação no google e número de ISSN) e se compilarão os trabalhos aprovados em um CD- rom com seu registro de ISSN correspondente.

Para qualquer consulta, dúvidas ou comunicação:

sábado, 15 de setembro de 2012





Prezados, convido a todos a lerem o importante trabalho de Flávia Marinho Duarte - "Formação profissional em saúde: alguns apontamentos".

Ele encontra-se na Edição nº 1 da REVISTA CONVERGÊNCIA CRÍTICA e pode ser acessado no seguinte Link:

 http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/convergenciacritica/article/view/811












Seleção num oceano de trapalhadas





maori war dance



http://sociologianf.blogspot.com.br/2012/09/mano-o-5-elemento-trapalhao.html

terça-feira, 4 de setembro de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Artigo da REVISTA TRABALHO NECESSÁRIO






Este artigo trata da transformação urbana da cidade do Rio de Janeiro entre as últimas 
décadas do século XIX e a primeira do XX, destacando o processo de desruralização que 
se efetua em paralelo. Procuro evidenciar que tal processo marcaria no contexto urbano 
e suburbano carioca a consolidação da lógica de mercado sobre dois elementos 
essenciais de uma sociedade: a terra e as necessidades básicas de reprodução de sua 
população (satisfeitas por meio da obtenção de gêneros alimentícios, principalmente). 
Para tanto, desenvolvo a análise tendo em vista a chave de leitura possibilitada pelo 
conceito de metabolismo social.

Outros artigos podem ser consultados em: http://www.uff.br/trabalhonecessario/

domingo, 26 de agosto de 2012


Companheiros do RIO,
ATO NO LARGO DA CARIOCA PARA RECEPCIONAR A NOSSA DOCE PRESIDENTA DILMA E O MERCADANTE!! ELES MERECEM - TODOS AO CENTRO DO RIO AMANHÃ!!!!!



Amanhã, segunda-feira,27 08,  a Presidente Dilma e o Ministro Mercadante, irão participar de uma cerimônia de entrega de prêmios no Teatro Municipal, às 15 horas. O comando estadual de greve está convocando um ato, às 13 horas, no Largo da Carioca. O sentido do ato é demostrar à Presidenta e ao Ministro, assim como também para a imprensa, nossa indignação pela intransigência do governo em abrir negociações efetivas com os funcionários públicos federais em greve. Convocamos a todos para  participar levando faixas, panfletos, vuvuzelas, camisetas da greve, etc., assim como também exortamos a fazer a mais ampla divulgação deste ato. 
abrrços 

CLG-Adufrj-SSind

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012





Das folhas de jornal para a realidade: lutas pela terra no Sertão Carioca, pequenos lavradores e imprensa comunista (1945-1964)



Este estudo enfatiza a participação de jornais comunistas nos conflitos por terra no Sertão Carioca (antiga zona rural da cidade do Rio de Janeiro). A crescente importância daqueles eventos despertou o interesse de numeroso grupos urbanos políticos, particularmente o Partido Comunista do Brasil. O objetivo dessa pesquisa é analisar o processo histórico e social de formação dessas relações entre grupos de camponeses e os jornais comunistas no período 1945-1964.


Este artigo pode ser lido na íntegra na Revista Convergência Crítica, nº 1

sábado, 18 de agosto de 2012

Artigo sobre o Sertão Carioca


Confluenze. Rivista di Studi Iberoamericani


Expansão urbana, mercado imobiliário e conflitos de terra no Sertão Carioca (1940-1964)
Leonardo Soares dos Santos

Abstract


The rural zone of Rio de Janeiro was place of a lot conflicts and struggles for property of land, especially those drove to agriculture activities. This work debate how this process was connected to urbanization of rural areas during 40’s to 60’s. The end of Sertão Carioca (name of rural zone, how was called for all) represented the triumph of an aggressive urban expansion. The Rio de Janeiro’s rural zone urbanization case express the historic way of urban evolution of almost every cities in Brazil: an urbanization based in a few economic groups and yours interests with support of State and governments.

Keywords


urbanization; urban agriculture; rural zone; Rio de Janeiro; Sertão Carioca




quarta-feira, 15 de agosto de 2012



É SIMPLESMENTE REVOLTANTE O RELATO DO JORNALISTA COSME RÍMOLI SOBRE AS CONDIÇÕES DO ALOJAMENTO DOS MENINOS DAS CATEGORIAS DE BASE DO VASCO.  UM ABSURDO. PARECE MAIS COM A DESCRIÇÃO DE UM NAVIO NEGREIRO, DE UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, DE UM PRESÍDIO DOS CONFINS DO PAÍS. MEU DEUS, QUANTO ABSURDO......



"Banheiros
Alguns vasos sanitários encontravam-se interditados ou sem portas de isolamento.
Sendo certo que um dos banheiros não dispunha de chuveiros para o banho dos atletas.
(Eles) faziam uso de garrafas de refrigerante de dois litros para se banharem."
Cozinha
Alarmantes, sobretudo, no tocante à higiene no preparo dos alimentos.
E à precariedade do espaço destinado às refeições dos adolescentes.
As frutas (bananas) e a salada estavam expostas às moscas.
(As bananas ficavam) em uma mesa localizada ao lado do latão de lixo,
A geladeira da cozinha estava bastante suja.
Quartos
Os beliches apresentavam-se inadequados, muitos não dispunham de colchões.
Além de estarem enferrujados e com a sua estrutura comprometida, colocando em risco a saúde e a integridade física dos adolescentes.
Um jovem "aguardava há trinta dias o desligamento de um dos atletas para que sua cama fosse disponibilizada.
Evidente disparidade das condições de conforto entre os quartos.
Tal distinção (...) estava relacionada à vinculação ou não dos direitos federativos do jovem atleta a empresários de futebol ou empresa investidora."
Esses são trechos do terrível relatório de promotores de Justiça do Rio de Janeiro.
Ele escancara as condições a que 60 meninos eram expostos no alojamento do Vasco da Gama.
As investigações começaram quando o garoto Wendel Junior Venâncio da Silva, de 14 anos, morreu.
Ele fazia testes no clube em fevereiro.
Não havia médico ou sequer um enfermeiro para atendê-lo quando passou mal em campo.
Muito menos uma ambulância.
Foi levado de carro até o hospital onde chegou morto.
Em fevereiro, no Rio de Janeiro, o calor era senegalesco.
O menino não ficou nos péssimos alojamentos vascaínos.
Ficou em uma pensão em frente ao local onde os meninos treinam.
Conhecida como Gama Alojamento, tal a promíscua intimidade com o clube.
Um casal descobriu ser uma excelente fonte de renda explorar o sonho dos meninos.
E oferece acomodações em uma casa velha, com uma piscina desativada.
"Mãe Loura" é como a dona da pensão gosta de ser chamada.
Ela confessou ao jornal Extra ter sida aconselhada por funcionários do Vasco a aproveitar a situação.
Jovens do Brasil todo chegavam ao Vasco e não tinham onde ficar, sem rumo.
Com pouquíssimo dinheiro, muitas vezes não tinham nem o que comer.
Não tem problema.
"Mãe Loura" foi criativa.
Na tabela há preço diferenciado nas diárias para quem não se alimenta na sua pensão.
Ele cobra R$ 30 por dia, R$ 120 por semana e R$ 200 por quinzena e R$ 350 sem comida.
Quem tiver dinheiro para se alimentar paga R$ 45, R$ 190, R$ 350 e R$ 500.
Os mais garotos, para sobreviver, comem o podem, geralmente pão, algum frio barato, como mortadela, e refrigerante.
"Mãe Loura" não quer nem saber.
Só se preocupa em avisar que há uma possibilidade para os abastados.
Por R$ 50 ela lava roupa dos meninos.
E por mais R$ 30 passa.
Um grande negócio, já que é público que o Vasco não dá comida para os meninos que fazem testes no clube.
Só recebem alimentação os que já são do clube.
Ou aos 'federados', que já pertencem à uma federação de futebol, o que lhes garante status de possíveis bons jogadores.
Foi na pensão de Elizabete Souza, que, de sentimento materno não tem nada, onde Wendel passou seus últimos três dias de vida.
Lá, dividiu um quarto de sete camas com outros três meninos.
Há um só banheiro para 15 pessoas.
Lógico que "Mãe Loura" não sabe se Wendel comeu ou não quando ia para os testes no Vasco.
Sua preocupação é receber o dinheiro de quem usa a sua pensão.
Não há limites para a indecência.
Mãe Loura ainda criou uma espécie de procuração para os meninos que não tenham empresários.
Pais ingênuos dão à Elizabete a responsabilidade sobre seus filhos.
Até para levá-los, em caso de recusa do Vasco, a um novo período de testes em outros clubes.
Lógico, desde que os garotos fiquem hospedados na sua pensão.
Se passarem, se derem certo, se forem aprovados, a conversa é outra.
Ela pode até se tornar empresária.
O negócio já está dando tão certo que ela está comprando casas para expandir sua pensão.
Os lucros são enormes.
Essas são as condições a que um menino é exposto se quiser tentar a sorte no Vasco.
A Justiça interditou o alojamento do clube.
Têm cinco dias para melhorar as condições ou indicar outro local para levar seus 60 garotos.
Com a ameaça da proibição de manter as categorias infantil e juvenil.
O que acontece no grande Vasco da Gama é de uma vergonha absurda.
A responsabilidade é toda do presidente e deputado estadual Roberto Dinamite.
Eurico Miranda foi acusado por ele de ser o retrato do atraso como dirigente esportivo.
Como classificar Roberto?
Como um presidente deixa os garotos expostos a estas condições?
A desculpa fica entre a incompetência ou a omissão.
Que a juíza Katerine Jathay Kitso Nygaard, da Vara da Infância e da Juventude, não fraqueje.
Nem se deixe enganar.
E faça do Vasco e do caso Wendel um marco.
Chega de tanto descaso com os meninos do Brasil.
Basta de aproveitadoras "Mães Louras".
Que a morte de Wendel não tenha sido em vão...

Fonte:
http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2012/08/15/meninos-usando-garrafas-de-refrigerante-para-tomar-banho-camas-sem-colchoes-cozinha-nojenta-tudo-isso-ou-a-pensao-da-mae-loura-a-justica-descobriu-a-indecencia-a-que-o-vasco-expoe-seus-meninos-a-mort/

sábado, 11 de agosto de 2012







Prezados,

Cartaz do V Simpósio de Política e Cultura para inscrição e divulgação.

Atenciosamente,
Coordenação do Mestrado em História